24/06/2024 M Miguel Panão
A Sabedoria que nos mantém humanos
No dia 12 de Maio, celebrámos o 58.º Dia Mundial das Comunicações Sociais com a Mensagem do Papa Francisco orientada para as ferramentas de inteligência artificial (IA) que desde o lançamento para o grande público do ChatGPT [um sistema de IA que responde, via mensagem escrita ou voz, às mais variadas perguntas ou pedidos] têm evoluído a um ritmo exponencial. A mensagem recorre ao coração como metáfora, o que se alinha com os últimos desenvolvimentos destas ferramentas. As empresas querem que a IA saiba reagir às emoções que expressam o pulsar do coração.
12/06/2024 P P. Manuel Augusto Lopes Ferreira
Missão como Testemunho
No mês passado, concluímos a celebração da Páscoa com a Liturgia do Pentecostes, da vinda do Espírito de Jesus sobre os apóstolos e a comunidade cristã nascente. A Páscoa de Jesus é um mistério único, um dia que não tem ocaso e inaugura a nova criação, os novos tempos. Mas na liturgia, que é a primeira e mais fundamental iniciação cristã, o mistério da Páscoa do Senhor é estendido no tempo, celebrado em vários momentos, para permitir a sua compreensão, sempre a aprofundar, e a sua vivência, sempre a renovar.
07/06/2024 P Pedro Nascimento, Leigo comboniano
Fidelidade à Vocação
A vocação, dom de Deus para cada pessoa, é manifestação do Amor do Senhor por cada um de nós, um amor incondicional que começa mesmo antes do nosso nascimento. Podemos compreender isso através da vocação de Jeremias, quando o Senhor lhe diz: «Antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta das nações» (Jer 1, 4-5).
06/06/2024 M Marta Arrais
Livros de Junho 2024
Deixamos aos nossos leitores mais três excelentes sugestões de leitura para este mês de Junho, com destaque para o livro «No Meu Posto de Sentinela o Dia Inteiro», das edições Paulinas.
05/06/2024 F Francisco Ferreira, Zero
Restaurar o que não se pode continuar a perder
O tema deste ano do Dia Mundial do Ambiente, 5 de Junho, é «acelerar o restauro dos solos, a resiliência à desertificação e às secas». Trazer a Natureza de volta é crucial para enfrentarmos a crise climática, traz-nos benefícios de saúde – e faz economicamente sentido.
04/06/2024 I Ir. Bernardino Frutuoso, Director
Peregrinos da esperança
O Papa Francisco convocou o Jubileu de 2025 com uma mensagem centrada na esperança – cujo lema é Peregrinos da esperança – fazendo referência ao texto programático do seu pontificado, a exortação apostólica A Alegria do Evangelho, na qual nos interpela a não deixarmos que nos «roubem a esperança». Na mesma linha, no passado dia 9 de Maio, com a bula Spes non confundit (A esperança não desilude), cujo título se inspira numa passagem de Romanos 5,5, o papa comenta diferentes aspectos da Teologia paulina e procura reavivar a chama da esperança daqueles que passaram «da confiança ao medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida».
23/05/2024 C Comunidade Epifania
Missão do barco-hospital Laguna Negra
Atendimento odontológico realizado por um médico dentista voluntário no barco-hospital Laguna Negra
16/05/2024 A António Marujo
Sugestões musicais
Versos de Petrarca fecham este disco: «Da bela ramagem caía/ [...] uma chuva de flores sobre o seu regaço; [...]Uma flor caía ao seu lado,/ outra sobre suas tranças louras/ [...] outra se pousava no solo, e outra na água;/ outra, girando com um vago movimento,/ parecia dizer: “aqui reina Amor”.» Escreve Guillermo Pérez que esta peça «entrelaça as vozes do madrigal original de [Jacques] Arcadelt com as da versão de [Vincenzo] Ruffo para celebrar o “reino de amor”». O disco é uma celebração da voz e do seu diálogo com os instrumentos, através da música de Ruffo e Arcadelt, e ainda de Philippe Verdelot, Clément Janequin, Domenico Ferrabosco e Jhan Gero, músicos do século XVI, tempo de uma «frenética eclosão, nunca vista, de obras e métodos consagrados exclusivamente ao desenvolvimento da linguagem e da prática instrumental, em paralelo à arte vocal», já que a voz era vista como um modelo «superior» e «mais digno». É esse diálogo de voz e…
13/05/2024 P P. Fernando Domingues
Soprar
Que eu saiba, no evangelho de S. João, Jesus é apresentado a «soprar» só duas vezes; e, mesmo assim, parece-me um daqueles verbos que nos dizem algo de essencial sobre a pessoa e a missão de Jesus. Jesus «sopra» quando, ao concluir a sua vida terrena, na cruz, ele «expira», «entrega o espírito». Mas Jesus vai soprar de novo quando, no dia da ressurreição, ele aparece aos seus discípulos em Jerusalém e soprando sobre eles diz: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20,22). É a maneira de São João nos falar do Pentecostes. Em S. Lucas, (Act 2,1-5), o Espírito Santo desce como línguas de fogo. João prefere falar de Jesus que sopra o seu espírito sobre os discípulos. É como se Jesus pudesse agora dar-lhes o mesmo Espírito que ele mesmo tinha recebido do Céu, no dia do seu baptismo no rio Jordão.