Vacinas para os países pobres

Vacinas para os países pobres

26/02/2021

Um ancião é vacinado em Cali, Colômbia. O país latinoamericano começou o processo de vacinação no passado dia 17 de Fevereiro, depois de terem recebido as primeiras 50 mil (Foto: Lusa).

Aloysius John, secretário-geral da Caritas Internationalis, falando na 46ª Sessão Ordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que decorre até 23 de março, disse que “é nossa firme convicção que o acesso às vacinas contra a pandemia é um direito básico, mas em muitos desses países não será automático”.

A confederação internacional de organizações católicas de solidariedade e ação humanitária defendeu medidas que permitam levar a vacina às áreas mais remotas, “garantindo mecanismos de armazenamento”.

A Caritas Internationalis desafiou os governantes e responsáveis políticos a “colocar o respeito pelos direitos humanos e pela dignidade humana no centro da recuperação da pandemia, garantindo acesso fácil e igual às vacinas” e convidou a “promover a produção local de vacinas na África, América Latina e Ásia nos próximos seis meses”.

“A colaboração técnica com as nações mais pobres e as questões relacionadas com as patentes, como um bem comum, devem ser tratadas com urgência”, assinalou Aloysius John.

A Caritas Internationalis é uma confederação de 162 organizações Cáritas que trabalham em mais de 200 países e territórios. É a segunda maior rede humanitária do mundo, profundamente enraizada na sociedade pois está presente nas paróquias, na diocese, no âmbito nacional, regional e mundial.